Atraso português na banda larga criticado pela Apritel
20 de Outubro, 2008|
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Foram divulgados os números da banda larga no espaço da União Europeia relativos ao primeiro trimestre de 2008. |
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Os valores apresentados pela Associação Europeia dos Operadores de Telecomunicações (ECTA) mostram que, nesse período, Portugal tinha uma penetração do serviço na escala dos 16,4 por cento, valor aquém da média da UE a 27, onde os valores da penetração da banda larga alcançaram os 20,9 por cento. A associação destaca o distanciamento de Portugal relativamente aos restantes 27 países da UE no crescimento da banda larga (a média foi 20,9 por cento) e ressalta a performance de crescimento de países como Malta (80,6%) ou a Grécia (66,3%). Com os valores apresentados Portugal encontra-se colocado no 18º lugar da tabela, com um crescimento do número de utilizadores nesse período de 12,2%, também aquém da média. Para a Apritel os 1,7 milhões de ligações existentes no final de Março são insuficientes. Os números apresentados pela ECTA, apurados de acordo com a informação disponibilizada pelos reguladores, mostram que, no final do período em análise, a tecnologia predominante em Portugal continuava a ser o DSL, com uma quota de 64 por cento das ligações existentes, secundado pelo o cabo com 35 por cento. A Apritel garante que os números da ECTA também mostram a liderança dos novos operadores na inovação em toda a Europa, reportando-se ao desenvolvimento de ofertas com um débito superior a 10 Mbps, com base em fibra óptica, mas destaca o facto de essas inovações continuarem a circular sobre linhas dos operadores incumbentes. A Apritel solicita uma mais forte intervenção dos reguladores de modo a possibilitar um desenvolvimento mais rápido dos serviços suportados nesta tecnologia, aspecto que considera crítico para fazer avançar o mercado. |
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Fonte: Tek SAPO |
